A claudicação equina: o que fazer para evitar?

 

A claudicação equina, conhecida no popular como “manqueira”, é um sinal clínico proveniente de distúrbio estrutural ou funcional caracterizado por alteração na postura e/ou locomoção do animal. Pode ocorrer em um ou mais membros, manifestando-se durante a marcha ou a estação.

Sua causa pode ser diversa, como anomalias congênitas, anomalias adquiridas, traumas, laminite, síndrome navicular, distúrbios metabólicos, infecções, desordens circulatórias, distúrbios nervosos, dentre outros fatores, que provocam prejuízos a criadores, devido muitas vezes a diagnósticos tardios, exigindo várias sedações, análise da tentativa de diversos tratamentos e análises ultrassonográficas e ecocardiográficas do equino.

Para um diagnóstico preciso, necessita-se ter um bom conhecimento anatômico e fisiológico da movimentação dos membros do animal, além de uma avaliação do desenho geométrico e das forças resultantes sobre os cascos dos cavalos.

Por todos esses transtornos que a prevenção é indicada, pois evita gastos e o sofrimento causado pela claudicação no animal. Mesmo não sendo possível prevenir completamente o problema, algumas dicas são fundamentais. Observe:

 – Atentar-se a alguns pormenores como um bom aprumo do casco, uma boa ferração, uma boa preparação física, trabalhar em pisos adequados e uma dieta equilibrada e completa;

 – Programar o nascimento do animal, realizando a seleção genética dos progenitores, pode reduzir a incidência de patologias que resultam em claudicação;

 – As claudicações causadas por laminite (doença que pode ocorrer por várias causas) em geral são devido à dieta rica em hidratos de carbono (açucares), sendo necessário evitar esses excessos;

 – Animais com sobrepeso estão também mais predispostos a padecer desta doença.

 É importante ressaltar que a prevenção da claudicação exige análise visual diária, ferrageamento animal e casqueamento, buscando identificar a causa e eliminá-la ou amenizá-la rapidamente.

Os casos de claudicações que tornam-se crônicos são diversos, portanto, comunicar ao veterinário ainda no início, permite um tratamento atempado que pode solucionar o problema.

 

 

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Atualizado em: 8 de outubro de 2018

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