O sistema de produção em pasto é o mais barato e de menor impacto negativo para o meio ambiente, porém um ponto negativo observado no sistema a pasto se relaciona a produtividade das forrageiras mais utilizadas que são concentradas em apenas seis meses do ano, devido ao clima tropical que distribui as chuvas no período de outubro a março e o período de seca e frio entre os meses de maio e setembro. Assim, a produção de gado de corte exige que os produtores utilizem manejos alternativos e formas de suplementação dos animais durante o período de estiagem, para que a produção não seja prejudicada.
No período de estiagem a produção das forrageiras é prejudicada e com isso o rebanho terá uma forragem de pior valor nutricional, pois o pasto apresenta menor teor de proteína bruta e minerais, além de menor coeficiente de digestibilidade da matéria seca. Assim, o rebanho durante o período de estiagem ingere menor quantidade de pasto o que resulta na perda de peso, perda ou redução da eficiência reprodutiva.
Já no período das águas, as forragens devem atender a demanda alimentar do rebanho, sendo oferecido aos animais somente suplementação mineral. Para que o pasto esteja em qualidade de atender o rebanho o manejo deve ser bem planejado, uma das formas de garantir a qualidade do pastejo é optar pelo sistema de rotação, já que, no pastejo rotacionado a pastagem tem oportunidade de rebrotar e de apresentar alta proporção de folha em relação ao colmo, tendo assim melhor qualidade oferecida ao rebanho.