Os animais, assim como os seres humanos, podem ser acometidos pela catarata que se classifica como uma doença que afeta os olhos e consequentemente a visão.
A moléstia causa a opacificação ou perda da transparência do cristalino dos olhos, impedindo ou dificultandoentrada da luz até a retina, esse quadro danificagradualmente a visão, e pode levar a consequências graves como a cegueira. A catarata é o resultado de um dano bioquímico que é causado pela entrada reduzida de oxigênio e maior entrada de água no cristalino dos olhos, o que resulta na perda da transparência.
As cataratas são classificadas de diversas formas, a partir dessa classificação é determinada a técnica utilizada na cirurgia que são preparadas de acordo com: a consistência que pode ser dura, macia ou mole; o tempo de desenvolvimento classificado como embrionário, congênito, juvenil, senil e adquirido; a aparência da catarata em negra, estrelada, piramidal, sutural, coraliforme, cuniforme, discóide, floriforme, lanciforme, membranosa e coronária; a posição dentro da lente que pode ser nuclear, subcapsular anterior e posterior, axial, polar posterior, lamelar, equatorial, cortical periférica e posterior; a etiologia classificada como tóxica, radiação, diabética, secundária, pós-traumática, elétrica e galactosênica e também estágio de desenvolvimento da catarata em incipiente, imatura, madura, hipermadura.
As causas mais comuns da catarata nos cães é a hereditariedade que pode levar a cegueira entre 1 a 4 anos de idade; a moléstia também está associada a doenças sistêmicas como o diabetes mellitus, a hipocalcemia e a hipercupremia.
As causas congênitas da moléstia começamdurante a vida fetal como nas infecções uterinas; as induzidas por drogas; já as cataratas motivadas por deficiências dietéticas são raras,porém podem ocorrer em filhotes alimentados com sucedâneos.As cataratas em animais acima de seis anos aumentou consideravelmente devido ao acréscimo do tempo de vida dos animais domésticos, as cataratas provocadas por inflamações (uveítes), também são muito comuns.
Existem também as cataratas secundárias à radiação (radioterapia para neoplasias, radiações ionizantes, choque elétrico).
O diagnóstico da catarata no cão é dado após a observação da pupila, a alteração na cor indica que a moléstia encontra-se em grau avançado, aparece num tom azulado ou branco. É comum que os animais doentes comecem a esbarrar em objetos e moveis, e até desenvolver o medo de andar, descer escadas, entre outros.
Se o dono observar algum sintoma o médico veterinário deverá ser consultado, determinando dessa forma a melhor intervenção cirúrgica para o grau de desenvolvimento da catarata.
Saiba mais sobre o tratamento da catarata em cães.
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