O Brasil é o líder mundial na produção de embriões pela técnica da fertilização In Vitro (FIV). A biotecnologia de FIV tem como objetivo acelerar a produção de animais com genética superior.
A FIV é possível trabalhado em conjunto com a inseminação artificial (IA) e transferência de embriões (TE), pois a FIV intensifica o melhoramento genético dos rebanhos bovinos, seja ele de leite ou de corte.
Na produção de embriões in vitro (PIV) passa-se por várias etapas a aspiração folicular (OPU), maturação ovocitária in Vitro (MIV), fertilização in Vitro (FIV), o cultivo in Vitro e a transferência de embriões para animais receptores (inovulação).
Orientada pela ultrassonografia, a aspiração folicular é uma técnica onde os ovos imaturos são retirados dos ovários das fêmeas, e posteriormente transferidos para o laboratório a fim de realizar a fertilização in vitro. A aspiração folicular pode ser aplicada a fêmeas pré-puberes, recém-paridas, inseminadas e até gestantes, ou ainda nas fêmeas com infertilidade adquirida, ou que não respondem mais a superovulação.
Assim, a FIV caracteriza-se pela recuperação e maturação do material colhido nas doadoras e a futura produção in vitro dos embriões produzidos. As vantagens obtidas pelo procedimento é o aumento de crias que pode chegar de 15 a 50 por ano.
Para o sucesso de todo o processo é necessário que a técnica seja aplicado por profissionais capacitados.