A criação de ovinos e caprinos vem ganhando mercado, a carne dos animais é comercializada internamente e externamente, com grandes possibilidades de crescimento e reconhecimento da sua qualidade.
A região do semiárido brasileiro, o Nordeste, é grande produtora desses animais e é nessa região que muitas raças estão ameaçadas de extinção devido à seca. Para evitar esse quadro, o Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas (CECA-UFAL) e representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), assinaram um termo de cooperação para a conservação e o melhoramento de espécies que estão em risco de extinção, dentre elas temos as raças ovinas Rabo Largo e Cara Curta e raças de caprinos Marota e Moxotó.
Os esforços são para que as raças originadas da região do semiárido sejam conservadas, não apenas para uso futuro, mas especialmente, para a utilização associada à sustentabilidade, já que as raças nativas vêm sendo substituídas por outras.
O Brasil é o oitavo maior produtor de ovinos e caprinos no mundo, em 2011 de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rebanho de ovinos era de 17,6 milhões e de caprinos de 9,38 milhões.