A qualidade final da carne depende não só de um processo de criação de qualidade, evitar o estresse sofrido pelos animais durante o transporte, antes do abate, é fator essencial para se garantir a qualidade do produto.
O transporte é um processo diferente ao que o animal está habituado, é um evento desconhecido e ameaçador, envolvendo uma série de situações de manejo e de confinamento que são cansativas, esses fatores em conjunto levam os animais a altos níveis de estresse, lesões ou, em casos mais críticos, podem ocasionar até a morte do animal.
O estresse causado durante o processo de transporte pode ser de ordem psicológica, medo e novidade, ou de ordem física como fome, sede, cansaço, lesões, temperaturas altas, ruídos, movimentos e reagrupamentos sociais.
Para reduzir as perdas causadas pelo estresse dos animais, o manejo pré-transporte é essencial, ou seja, a forma de manejo conduzida ainda na propriedade, um fator crítico e determinante para minimizar qualquer impacto no transporte: a reatividade do gado. Assim, nem mesmo um transporte programado com profissionais treinados não é capaz de minimizar os impactos negativos de um lote reativo.