Uma das mais empregadas no mundo, à técnica de inseminação artificial (IA) em bovinos, visa o avanço genético dos rebanhos, vem se desenvolvendo rapidamente na pecuária bovina brasileira. A técnica da inseminação artificial exige mão de obra capacitada e domínio das tecnologias, garantindo à produção sucesso e lucratividade.
As vantagens econômicas da IA são conhecidas pelo mercado desde a década de 1970, quando o setor foi impulsionado pelo surgimento de empresas especializadas no assunto. Em 2011, a utilização do sêmen cresceu 23,55% em todo o país, comparado ao ano anterior.
A IA é a prática da deposição mecânica do sêmen do macho na fêmea, o sucesso do procedimento depende de vários fatores de ordem técnica e operacional, na qual se visa à união do espermatozoide como o ovócito. Através da IA é possível padronizar as características do rebanho, permitindo uma expansão em grande escala do plantel, o número de animais gerados pode chegar a 500 mil.
A técnica de inseminação artificial também acelera o melhoramento genético, possibilitando o uso de animais com padrão zootécnico em propriedades que não possuem condições financeiras de manter tais animais; permite o uso de touros provados; ajuda a evitar a consanguinidade; promove o cruzamento entre raças; facilita a estação de monta; permite a estocagem e transporte de material genético; facilita o teste de progênie; auxilia no controle de doenças sexualmente transmissíveis.