Como deve ser a preparação animal para ultrassonografia veterinária

preparação animal

A preparação animal para realização da ultrassonografia veterinária exige atenção do médico veterinário. Isso porque os momentos que antecedem o exame são cruciais para a precisão do diagnóstico.

Tanto o profissional quanto o tutor necessitam de cautela e conhecer o comportamento do cão ou gato. Neste artigo, saiba mais detalhes sobre a importância da preparação animal e as orientações destinadas aos tutores. Veja também os modos de posicionar os cães e gatos, assim como especificidades da ultrassonografia.

A preparação animal está diretamente relacionada ao resultado

Para captação de imagens internas com alta resolução, o animal precisa ter passado por um processo de preparação para realização. Recomenda-se que os cães e os gatos estejam em jejum para fazer a ultrassonografia veterinária. Assim, a preparação animal inicia-se entre 12 e 4 horas antes do exame, a depender do procedimento, interrompendo a ingestão de alimentos. Essa ação tem como objetivo diminuir a produção de gases gastrointestinais que interferem na imagem. Animais que produzem muitos gases devem usar medicação antifisética para reduzir a flatulência.

No momento da execução do exame, o animal precisa expelir a urina e esvaziar a bexiga. Antes, no entanto, ele precisa segurar a urina por duas horas. O preparo exige, ainda, a tricotomia, ou seja, os pelos da região onde será feita a ultrassonografia devem ser retirados. Além disso, a pele deve ser limpa e higienizada. 

Como posicionar o animal?

O animal precisa estar posicionado adequadamente diante do executor do exame e do equipamento de ultrassom. Desse modo, a realização dos ajustes torna-se mais fácil, assim como animal não ficará assustado ou estressado com a situação e se sentirá bem acomodado.

Transdutores, planos e ângulo na ultrassonografia veterinária

Na ultrassonografia veterinária, utiliza-se transdutor. Para tanto, precisa-se eliminar o ar e a oleosidade da pele para melhor junção da película protetora. O profissional inicia com a aplicação do álcool isopropílico e, em seguida, o gel acústico, feito com água.

Contudo, o cão ou o gato será posicionado no local conforme o transdutor, o plano e o ângulo desejado. O aparelho precisa ficar em frente ao médico veterinário para manter o controle e ao lado esquerdo do animal. O indicado para execução do procedimento é colocar o animal em decúbito dorsal para análise do abdômen ou na posição dorsal para investigar regiões particulares dos sistemas.

O transdutor é manuseado com a mão direita e os controles com a mão esquerda. A orientação da marca do transdutor deve ser sentido ao tórax do paciente. O plano sagital evidencia a parte ventral (ápice da imagem), dorsal (início da imagem), cranial (lado direito) e caudal (lado esquerdo). Se optar pelo plano transversal, será mostrada a medial dos órgãos do lado direito do animal (parte direita da imagem) e lateral dos órgãos do lado esquerdo do animal (parte esquerda do animal). 

Os médicos veterinários fazem o procedimento, primeiramente, na região onde há dúvida sobre o estado de saúde. Em seguida, checam cada um dos órgãos:

  • Fígado
  • Baço
  • Estômago
  • Primeira seção do intestino delgado – Duodeno
  • Pâncreas
  • Rins 
  • Glândulas suprarrenais
  • Bexiga
  • Próstata 
  • Gânglios sublombares
  • Sistema digestório restante
  • Linfonodos

Comportamento do animal

A preparação animal requer atenção para o comportamento. A contenção deve ser física, feita pelo tutor, e nunca com uso de sedativos, visto que prejudicam os resultados. 

Os gatos exigem cuidados específicos, pois não gostam de ficar deitados de barriga para cima. Para a condução do exame, o tutor deve deitar o animal em seu colo, mantendo-o calmo. 

Como deve ser o espaço para preparação animal? 

O ambiente da ultrassonografia veterinária precisa ser tranquilo, livre da entrada de luz e sem janelas que possibilitem o alcance do animal. O espaço exige zelos para que os pequenos animais se sintam aconchegados. 

Atenção!

Cães e gatos diabéticos não podem manter o jejum por tantas horas como o recomendado. Por isso, indica-se oferecer ração úmida para o animal em pequenas porções. Gestantes também não podem. Nesse caso, o período de jejum é de até quatro horas.

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Fontes: Shop Veterinário; Unesp; Mobile Vet.

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