A sexagem fetal equina pode ser realizada por duas técnicas principais, para a determinação do sexo fetal. A técnica pode ser realizada entre os dias 50 e 70 de gestação, baseada no posicionamento relativo do tubérculo genital ou entre 90 e 150 dias, quando é observado as gônadas fetais e outras estruturas como a genitália, prepúcio, glândula mamaria, entre outras.
Nos machos, o tubérculo genital é que dará origem ao pênis e ao prepúcio, já nas fêmeas à vulva e ao clitóris, apresentando-se à ultrassonografia como uma estrutura bilobulada, com cada lobo alongado e ovoide, de poucos milímetros de tamanho e ecogenicidade intensa.
A migração cranial do tubérculo genital começa após os quarenta dias de gestação, em direção ao cordão umbilical, no feto masculino e, em direção caudal (base da cauda), no feto feminino. Para não confundir o tubérculo genital com a cauda ou com a coluna vertebral, pode-se observar algumas estruturas internas e externas do feto que auxiliam na localização e na identificação do tubérculo genital como: nos machos, o úraco, que tem aspecto anecoico e se encontra na região do tubérculo; nas fêmeas, as glândulas mamarias, que são visualizadas pelo ultrassom.
O diagnóstico fetal pode ser dado a partir do 90º dia de gestação, até o momento em que for possível a visualização da área pélvica do feto. Já entre 110 e 150 dias de gestação, se faz com mais precisão o diagnóstico do sexo fetal observando-se a presença de testículos ou ovários, além de outras particularidades como o prepúcio e glândulas mamárias.