A indústria equina conta com a biotécnica de transferência de embriões (TE) que é muito importante no seu desenvolvimento, produção e consequente lucratividade.
A transferência de embriões possibilita o maior desenvolvimento do setor equino através do ganho na eficiência reprodutiva e no incremento do melhoramento genético, favorecendo o aprimoramento das raças e seus cruzamentos.
A TE versa na remoção de um embrião do útero de uma fêmea, seguida pela transferência deste embrião para o útero de outra fêmea. As vantagens observadas pelo procedimento são obtenção de mais de um produto por égua por temporada, aumentar a produção animais geneticamente superiores, produzir potros de éguas com dificuldade de levar a gestação a termo, produzir potros de éguas em idade avançada com problemas reprodutivos, procriar éguas que estão em treinamento esportivo, entre outras.
Diversos estudos possibilitaram o avanço da técnica nas últimas décadas, apesar de dispensar bastante trabalho, hoje de bom domínio pelos veterinários que trabalham com reprodução. Os índices de recuperação e fixação bastante altos compensam o custo desta biotécnica, que está ao alcance de todos os criadores.